segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Não me bastou estar entre pontos e vírgulas.

Tenho mania de ser ambíguo. Imagino eu, que confundindo encontramos a verdade. Ela deve estar perto, porque mais do que nunca estou desorientado.
Já que não existe uma bússola para isso, procurei me orientar através do futuro. Consultei cartas, o taro, os astros e até o Deus clamei, para que me mostrasse algo. E todos eles me mostraram exatamente a mesma coisa... nada. Já era de se esperar, teoricamente o futuro somos nós que construímos.
Resolvi então me nortear no passado. Li livros, revistas, documentos histórico que serviram só para atacar minha riniti e me confundirem mais ainda. Também revi fotos, minhas fotos, não serviram para quase nada. Só me mostraram o que vejo nesse momento refletido no espelho: duas aspas, girando em torno de mim.

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Eu, mestre cuca

O momento da maior alegria pode ser o mesmo da mais profunda angustia. Cabe a nós, meros mortais, dosar os ingredientes que temos em mãos para controlar esses sentimentos.
Infelizmente não há nenhuma receita de um modo perfeito para se agir, até porque alguns gostam de levar uma vida mais apimentada, outros só aguardam o momento do descanso eterno.
Nunca abuse de alguns ingredientes nessa vida. A paixão é um deles. Ela funciona como um fermento. Pode trazer momentos de êxtase, mas também pode provocar uma dor profunda. Porem viver sem ela também não tem como, eu que os diga.
Sentimentos provocam sentimentos.

segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Desabafo sobre no quinhão

Depois de tudo, doeu.
Uma dor diferente das demais, culpa!
Agora me pego pensando: estraguei tudo, ou fiz o melhor pra nós?
Quem pode responder essa pergunta é você.
Seria muito clichê eu dizer que quero o seu melhor?
Seria demais eu falar que não ligo de sofrer mais uma vez por você, por nós?
Sei que o grande culpado sou eu.
O que me resta é passar mais essa noite em claro, hora tentando te esquecer, hora programando o nosso futuro.
E lá se foi a minha promessa...
Prometi a quem?
A mim mesmo?
Até me decepcionar eu consigo.
Boa noite, para você!
Amanhã nos encontramos. Não repare minha olheira.