sábado, 5 de dezembro de 2009

Procuro entender o que se passa, mas o grande problema é que não passa. Ultrapassa, ou passa por cima de mim e nem vejo, só sinto as dores decorrentes do peso do despreso.
Essas idéias vagas não param de vagar em minha mente, ai eu a exponho aqui para um ou outro passar o olho e disser: “que bonito”. Não, não quero que sintam pena de mim, estou muito bem, obrigado, mas em alguns momentos me pego ou me pegam pensando pensamentos pensados por todos pensadores que não tem o que pensar.
Em alguns momentos queria ser mudo para não pronunciar asneiras como essas, ser surdo para não ouvir hipocrisias , cego para não ver falsidades como aquelas outras. Em alguns momentos queria não existir, para não ser: asneira, hipocresia e falsidade.

O astro rei

Acordei junto ao dia. Decidido a caminhar constantemente em uma mesma velocidade, focado em um único referencial. Era minha inspiração, apliquei o total desapego para cumprir essa jornada. Segui firme até o ultimo raio solar, o meu referencial sumiu. E eu continuo perdido no ponto de partida.

sexta-feira, 6 de novembro de 2009

Vejo vários túneis.
O que é a luz no fim do túnel?
Mas, o fim não é a morte?
Prefiro ficar aqui na minha penumbra(ou não).

terça-feira, 3 de novembro de 2009

Alem do mundo

Tão longe de tudo, longe do mundo. Longe de você, longe de mim.
Tão perto de tudo, sobre o mundo. Longe de você, pensando em nós.

terça-feira, 20 de outubro de 2009

A mancha que me mancha

Tudo está confuso, as idéias se atropelam procurando seu lugar no papel, mas na imensa confusão nenhuma sobressai. Ficam perdidas esparramadas pela folha procurando o lugar ao sol. São capazes de ocultar uma a outra, mas não percebem que com isso tudo vira uma mancha de tinta.

E essa mancha manchou meu dedo enquanto procurava o meu lugar ao sol. Enquanto buscava esse lugar descobri que não é somente as idéias que se confundem e trapaceiam para se destacar.

quinta-feira, 27 de agosto de 2009

a revolução é do peão

Tem alguma coisa errada, papel vale mais que vidas,
e mesmo assim as pessoas continuam sempre com o mesmo sorriso amarelo.

Inocentes são presos, e ladrões desfrutando do bom e do melhor nas nossas custas, vulgos revolucionários agindo em função do sistema, o sistema posicionado contra os que deveriam ser beneficiados, e os “beneficiados” com um nariz de palhaço cantando o hino com a mão no peito, um pão na mesa e reverenciando a seleção.
Estamos em check e apenas os peões estão no tabuleiro, resta a eles se transformar em rainhas e virar o jogo.

domingo, 23 de agosto de 2009

Sentimentos ocultos,
são transferidos inconscientemente para outros.
Injusto ou não as pessoas que amo sofrem por minha causa. =/

domingo, 16 de agosto de 2009

Saudade

A distancia traz dor, porem não é uma dor comum é difícil defini-la, é uma mistura de alegria pelas lembranças, e uma tristeza pela falta.
Falta de toque de gestos, o que gera um vazio que não consegui repor, esquecer já consegui, quando pensei no nosso amor.

segunda-feira, 3 de agosto de 2009

Plin Plin

Olha a minha volta e o que vejo?
Vejo milhões de coisas que me ligam a você.
Mas será que realmente ligam?
O celular liga, mas falta liga para algo. Falta toque.
Não, não é ringtone, é toque no sentido de tato mesmo.

Vejo também jogos eletrônicos,
uma diversão sem tamanho, e um grande tamanho corporal.

Da vontade de rir quando lembro da minha infância,
as crianças correndo que nem bobas atrás de pipas bolas e outros...
já as crianças de hoje tem sabedoria manuseia as maquinas como ninguém,
tem o mundo na sua mão... e a solidão ao seu redor.

terça-feira, 16 de junho de 2009

Bom mesmo é ser vilão

Bom mesmo é ser vilão.
Mocinho só se da bem no final,
vilão aproveita intensamente todo desenrolar da história.
Mocinho, se fecha em um único ideal,
vilão tem planos.
Bobinho não pensa, age segundo o sistema,
vilão é fora da lei.
A pergunta é seguinte: Será que mais uma vez estão tentando nos fazer de fantoches?

quarta-feira, 3 de junho de 2009

O que vale é o lucro

Atenda 4 pessoas por hora, e após elas saírem dali, esqueça o nome dela, o que vale é o lucro. Não perca tempo dando bom dia, falando para pessoas que ás amam, colhendo flores, compondo uma canção, o que vale é o lucro. Passe por cima das pessoas para ter lucro afinal são todos bonecos de pano. Não escreva o que pensa, sim o que o sistema deseja, o que vale é o lucro.
Daqui alguns anos quando olhar para trás e ver que não tem amigos, amores e carinhos, pense... o que vale é o lucro.

domingo, 31 de maio de 2009

Acordei querendo escrever coisas bonitas.Mas infelizmente... li o jornal.

sábado, 30 de maio de 2009

Em um prédio de concreto, onde falta sonhos abstratos, uma loucura invisivel, precisa de uma paz visivel.
No mundo de bonecos de pano, para onde foi a vontade própria?
Nos roubaram e enfiaram em um buraco bem fundo coberto de ganancia.
Tratores arrancam nossos sonhos, assim como fazem com as matas.Porem reflorestam com os ideais do poder.
Em sonhos de concreto, falta prédios abstratos.