quinta-feira, 30 de setembro de 2010

"Avoando" na simplicidade das palavras... e do porão

Na contra mão de quase tudo,
nós seguidos de mãos dadas,
tentando dar cor a esse mundo mudo.

Um livro jogado no chão,
alguns nomes escrito na capa,
onde será que eles estão?

Eu continuo puto,
eles possivelmente também,
porem só, não sairei do luto.

Logo abrirei o velho portão,
conversas, musicas e bebidas,
confraternização no porão.

Toda revolta se transforma em paz,
a solidão? só em musica,
to falando de felicidade em prosa,
rimar pra que?

terça-feira, 28 de setembro de 2010

Evolução, ou não.

Tire essa mascara que cobre seu rosto, sim pode ser que eu tenha me apaixonado por esse mistério mais hoje cansei, cansei de tanta incerteza, de tanta solidão disfarçada por sorrisos, sofrimento interno.
O sol brilha alem das nuvens minha querida, esse seu disfarce ou personagem, não sei ao certo, tira sua capacidade de abstração, veja a vida exatamente como ela é.
Seu coração esta gelado, criança. O reino do céu é seu, o seu céu. Ou seria o meu?
Esses nossos valores não estão certo minha amiga, não nessa realidade que vivemos hoje, me de uma oportunidade de mudar tudo isso, eu já tinha me dado e a tirei devido a consciência comum. O senso comum me atormenta, na verdade a sociedade me atormenta, atormenta a todos, e eu nem sei por que, já que sem mim e sem você não existiria sociedade. Vamos partir para uma solidão a dois?
Meu mundo esta metamorfoseando para talvez um dia se encaixar ao seu, me de essa oportunidade. Darwin ficara feliz se algo acontecer entre nós.
Será que a teoria evolutiva é verdadeira?
Meus sentimentos clamam que sim, meus pensamentos juram que não.

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Correria

Tudo pronto! É à hora da largada.
Uma breve olhada para traz para ver o que já se passou, a como foi bom.
Olha para baixo para ver como esta a situação agora, não é uma raia muito favorável.
No horizonte as imagens se confundem com os sonhos.
É levantada a bela arma: “três, dois, um”. O tiro sai.
Eu? Permaneço estático, meus irmãos estão ali no alambrado.
Desculpem-me, mas não posso.
Nunca fui de correr assim atrás das coisas, de brigar.
Sempre quis o que esta ao meu alcance.
Traz aquele destilado do rotulo azul que o premio ta aqui.
O maior premio a vida me deu.
Por que iria correr se ele estava ali no alambrado?
é meus amigos, tudo na vida é conseqüência disso aqui.
Nada escapa dessa base.
A minha é forte. Obrigado!
A mala finalmente esta pronta para a largada do final de semana.

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Por que há cronologia?

O futuro se aproxima do passado quase não havendo presente. Antes não tivesse.
A mochila já está pronta dês de que o bom passado passou. Não literalmente, mais já ta na mente. Como ta na mente tantas outras coisas, tantas coisas que não couberam lá e assim resolveram procurar outro lugar para ficar. E não é que encontraram? “Isso é maldade ai não é lugar para vocês se alojarem”. Foram parar no órgão mais fresco e puro desse amontoado de carbono.
Agora estou aqui. Ouvindo a patativa do norte, sonhando com tão belos e distantes rostos. Rostos que nem preciso mais fechar os olhos para ver, a saudade já se encarrega de desenhá-los nas nuvens.
Passado, futuro, presente?

sexta-feira, 10 de setembro de 2010

A meteorologia de um feriado

Perdoem-me pessoal, essa baixa umidade do ar que estava rondando por aqui é culpa minha. Parece que meus sentimentos influenciam no tempo. E era assim que eu estava, seco. Seco feito um jatobá e com aquela casca dura característica dessa fruta.
O sol ardente desse feriado foi devido a minha felicidade, felicidade por rever pessoas queridas e conhecer outras que certamente se tornaram. Mais não sei se ele fez muito bem a mim não.
Em conseqüência à alta temperatura a casca que antes dura e resistente se partiu, e alguns sentimentos intrometidos entraram, ainda não consegui defini-los ao certo. Eu tenho medo dessa incerteza. O que sei é que eles tiraram algumas coisas de mim que já estava em processo de decomposição, o cheiro já não me incomodava mais, já acostumei com esse tipo de coisa.
Cessou a euforia de belos dias. Os olhos sumiram em meio às lágrimas que por alguma atração insistia em não escorrer pelo rosto, resolveram cair do céu, então o tempo fechou, mas vejo que há uma linda clareira no céu. Sim eu espero!