sábado, 30 de janeiro de 2010
Interditado. Estou fechado no momento, a minha vida fugiu feito uma lebre, e meu material de caça esta sem condições de uso. Minha faca esta sem corte, como minhas palavras. Minhas carabinas e meu coração estão enferrujados. Os meus sentimentos e minhas balas estão todos misturados, me deixando confuso. E deixaram (deixei) minha bela roupa camuflada em trapos como a lebre nesse exato momento.
sexta-feira, 29 de janeiro de 2010
Os dois lados da mesma moeda
Acordou como se não tivesse aberto os olhos.
Levantou como se não tivesse saído da cama.
Tomou café como quem não tem fome.
Foi trabalhar como quem é obrigado.
Almoçou como quem esta com enjôo.
Trabalhou como estivesse dormindo.
Dormiu como se nunca estivesse vivido.
Acordou como se estivesse sonhando.
Levantou como se fosse para lua.
Tomou café feito um leão faminto.
Não foi trabalhar, e sim divertir.
Almoçou junto a um bom destilado.
Se divertiu em meio aos cálculos.
Dormiu?
Levantou como se não tivesse saído da cama.
Tomou café como quem não tem fome.
Foi trabalhar como quem é obrigado.
Almoçou como quem esta com enjôo.
Trabalhou como estivesse dormindo.
Dormiu como se nunca estivesse vivido.
Acordou como se estivesse sonhando.
Levantou como se fosse para lua.
Tomou café feito um leão faminto.
Não foi trabalhar, e sim divertir.
Almoçou junto a um bom destilado.
Se divertiu em meio aos cálculos.
Dormiu?
domingo, 24 de janeiro de 2010
Acorda, levanta, vai lavar o rosto, o café já está na mesa. Corre, vai se atrasar. Não está esquecendo algo? É, deve ser o casaco.
Abre o portão, entra no carro, maldito trânsito, ali tem uma vaga, para, sai do carro, não está esquecendo algo? É, deve ser o farol.
Chama o elevador, não da tempo, vai de escada. Bate o cartão, senta, trabalha, trabalha, trabalha, não está esquecendo algo? É, deve ser o relatório.
Pega o carro, maldito trânsito. Guarda o carro, fecha o portão, não está esquecendo algo? É, deve ser a chave no contato.
Toma banho, janta, deita, não está esquecendo algo? É, deve ser de escovar os dentes ou seria de viver? Ah, que bobeira, dorme.
Acorda, levanta, vai lavar o rosto...
Abre o portão, entra no carro, maldito trânsito, ali tem uma vaga, para, sai do carro, não está esquecendo algo? É, deve ser o farol.
Chama o elevador, não da tempo, vai de escada. Bate o cartão, senta, trabalha, trabalha, trabalha, não está esquecendo algo? É, deve ser o relatório.
Pega o carro, maldito trânsito. Guarda o carro, fecha o portão, não está esquecendo algo? É, deve ser a chave no contato.
Toma banho, janta, deita, não está esquecendo algo? É, deve ser de escovar os dentes ou seria de viver? Ah, que bobeira, dorme.
Acorda, levanta, vai lavar o rosto...
sábado, 23 de janeiro de 2010
Chega de poesias, pause a musica, jogue fora as flores, não agüento mais coisas bonitas. Ta na hora de dizer a verdade nua, e ela é mais feia que aquela puta velha do buteco da esquina, mas fedida que o mendigo cagado do viaduto, mais falso que os amigos de Brasília, mais triste do que a tragédia no Haiti.
Não eu não suporto, me mostrem a poesia, solta a musica, dêem as flores, não só para mim, mas para a puta do bar, o mendigo do viaduto, para os amigos de Brasília...E eu imploro não esqueça da tragédia no Haiti.
Não eu não suporto, me mostrem a poesia, solta a musica, dêem as flores, não só para mim, mas para a puta do bar, o mendigo do viaduto, para os amigos de Brasília...E eu imploro não esqueça da tragédia no Haiti.
quinta-feira, 21 de janeiro de 2010
Assinar:
Postagens (Atom)