quarta-feira, 29 de junho de 2011

Obrigado Vinicius de Morais e tal tristeza!

Um senhor bateu a porta de uma mansão, vestindo humildes trajes. Neste dia o mordomo estava de folga então a madame espiou pela câmera de segurança e achou melhor não abrir. O senhor insistiu. Então a madame pegou o interfone e perguntou:
-O que o senhor deseja?
-Olá, sou a felicidade, posso entrar?
A madame soltou uma gargalhada irônico e mandou aquele pobre senhor ir encher o saco de outro. Ele não retrucou, apenas abaixou a cabeça juntou umas sacolas que levava com sigo e partiu.

Depois disso o senhor chegou ao lado de um morador de rua e com toda educação disse:
-Olá, sou a felicidade, posso entrar no seu “lar”?
O mendigo enfurecido gritou:
-Esse papelão é meu,tira a mão e some daqui.
Foi isso que ele fez.

Ele caminhou até uma praça, sentou em um banco frio, já não agüentava mais tanto desprezo. Até a felicidade se magoa. Ele já estava planejando seu suicídio, quando os céus, ou sei lá o que, quis que do seu lado sentasse um poeta, o poetinha. Então o senhor resolveu dar uma espiada no que aquele homem que sentou ao seu lado estava escrevendo, antes de se jogar do viaduto da Perimetral. E leu a seguinte frase: “A tristeza tem sempre uma esperança de um dia não ser mais triste não”.

É amigos agradeçam a Vinicius de Morais e a essa tal tristeza, porque foi ai que a alegria(me desculpe a intimidade) encontrou uma razão para viver e só por isso podemos ter o prazer de conhecê-lo ou conhecê-la, tanto faz, pra alegria o sexo não importa.

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