sexta-feira, 28 de maio de 2010

O mundo se fechou, tudo ao meu redor acabou. Lentamente algumas amizades vão ruindo sem se quer nos darmos conta. Família? Esta restrita em pai e mãe. Ciclo social? O que é isso...
O mundo se fecho, mais não acabou. É hora de sair desse deprimente estado de inercia.
Por que não remar contra a corrente? Por que não quebrar as regras?
Já basta de padrões, chega de agradar a todos, e de pensar só no meu nariz, chega de pensar tantos "isso não ta certo", "é o melhor pra todos", "será bom para o futuro".
É momento de pensar no presente, é hora de liberar os passarinhos para voar, os cavalos para galopar e deixar a flor desabrochar.

Só falta um passo...

Covarde.

sábado, 27 de março de 2010

Dormi, e vi que o sonho não é exatamente aquilo que esperava. As nuvens não são realmente de algodão e não é tão doce a liberdade. Liberdade? Falsa liberdade. Estou mais preso do que nunca. Estou enroscado no meio dos fios da saudade, tonto com o perfume da novidade. Novidade essa que não tem nada de novo, tudo velho em um novo cenário. E até que é bonito esse cenário, os companheiros de palco parecem ser bons. Já contracenei com algum deles, um em especialmente já fez papeis em algumas peças(é Brow, 5 ou mais anos agente tem ai um fazendo parte do roteiro do outro, muito feliz por isso.).
Mas falta algo, faltam outros atores: falta a minha a mocinha(2 horas a mais não vai mudar em nada o meu amor por você. Alias vai sim, aumentará, mais isso é normal) o mais beat dos últimos tempos, que solitário seguiu seu caminho(seja feliz amigo, mas não se esqueça que sempre tem um cantinho pra uma apresentação especial aqui pra você Léo.), o rapaz da batera(ano que vem estamos juntos Toletão), mamãe, papai, e tantos outros(me desculpe não citar todos, é muita gente) que fazem e sempre farão parte do teatro da minha vida. Obrigado as que já contribuíram com essa história, e eu peço(imploro), não abandonem. Eu sei que as vezes o roteiro parece um pouco chato, monótono, mas sem vocês com certeza o teatro vai a falência. E aos que estão chegando, sejam bem vindos ao nosso(meu) elenco.
Espero que gostem, e que eu também possa contribuir com a história de todos.

*Peço desculpas pela confusão com as palavras, isso é típico de mim. Porem a emoção foi um grande agravante.

quarta-feira, 3 de março de 2010

estática

Preso em meu cárcere privado.
Privado de viver, de sonhar, de ser ou fazer o que realmente gostaria. Planos jogados no bueiro da esquina, rodando como e com merda. E tudo por culpa única e exclusivamente, minha. E a inércia que me impediu de atingir meus planos é a mesma que me alcançou nesse exato instante, e me colocou mais uma vez frente às palavras. E o que me resta? Escrever, escrever feito um louco, pirado, colocando toda angustia, medo e desilusão no papel. O problema que não é uma transferência de sentimentos e sim uma copia. Sim essas palavras são inúteis, não servem de nada pra mim. Muito menos pra você. Você que como eu esta sentado na frente dessa maquina maluca, que faz agente sentir acompanhado, menos solitário. Triste ilusão. Quando olhamos para o lado o que vemos alem de paredes? Quando olhamos para dentro o que vemos alem de programas? Alias, olhando para dentro da maioria das pessoas também percebemos que estão minuciosamente programadas. Eu tenho de agradecer diariamente por ter encontrado pessoas que também são programados, mais reconhecem isso. Também tenho de agradecer por essa vida estática que estou vivendo, poderia ser pior.
E mais uma vez a inércia me pegou. Ta bom uma pinóia, tem muito mais. Alguém tem um pouco de animo e ousadia pra me emprestar? Alugar? Eu pago bem... é realmente esta em falta no mercado, se eu encontrar te aviso.

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

O circo de sol... Solidão

Paro. Vejo-me no eterno picadeiro da vida, da minha vida. Onde não posso ser eu, ou ser quem gostaria de ser. E de baixo dessa imensa e confusa lona me destinaram dois “papeis”. O velho e impotente rei da selva (ou seria da jaula, que nem a mim pertence) e o triste palhaço sorridente.
O velho leão, ainda impondo medo nas crianças e divertindo os adultos com a “obediência”. O rei vive o triste dilema: se passar por gatinho e ganhar migalhas de carne podre no final do show. Ou se revoltar e ao menos tentar saltar para fora da jaula e devorar a carne fresquinha de quem se diverte com suas fantásticas e lastimáveis acrobacias ansiadas pelo mundo, sim o publico.
E o palhaço sorridente, no seu barril decorado com sua angustia e sua vontade de estar lá em cima. No alto fazendo acrobacias e vendo tudo de cima. Mas para isso precisa tirar a maquiagem, mostrar a sua real face e deixar de fazer o mundo sorrir.
Quero pedir desculpas, pelos erros de concordância, pois esses personagens fazem parte de mim, e eu fico sem saber se uso primeira ou terceira pessoa.
E a terceira pessoa que eu faço sorrir tanto vestido de palhaço ou de leão, é a primeira pessoa que me magoa outrora.
Em uma análise rápida e fria sobre essas palavras, quero me definir. Eu sei que vocês não querer saber. Mas ao menos essa vez vou fazer o que acho certo. E essa definição vem em infinitas palavras, as seguintes: covardia, covardia, covardia... covardia e covardia.

sábado, 20 de fevereiro de 2010

Dia x Vida

Os momentos ruins passam, como passou.
As lagrimas rolam, rolou.
A indecisão aparece, sim apareceu.
O desespero toma conta, e como tomou.
A duvida aparece, apareceu?
O peito doe, como continua doendo.

E a única “coisa” que me faz superar tudo isso tem nome e sobrenome, mas eu resumo em um simples, você.

Sim, claro que é você, quem mais seria?
Você que me faz feliz, diariamente.
Que me inspira, e não é apenas pela beleza.
Que me completa, sem você: cadê eu?

E a única “coisa” que explica isso não tem nome nem sobrenome. Mas ouvi dizer que chamam isso de amor.

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

Eba chegou o carnaval!
Ele acabou quando?
Pensei que aquela algazarra no congresso fazia parte dele, é mais realmente pizza não combina com a avenida.
Acreditava que o golpe em Honduras também participou da folia, mas tanques não tocam marchinhas.
E o Sisu, a esse tinha certeza, mas o lugar dos palhaços como eu é no picadeiro e não no carro alegórico.

sábado, 30 de janeiro de 2010

Interditado. Estou fechado no momento, a minha vida fugiu feito uma lebre, e meu material de caça esta sem condições de uso. Minha faca esta sem corte, como minhas palavras. Minhas carabinas e meu coração estão enferrujados. Os meus sentimentos e minhas balas estão todos misturados, me deixando confuso. E deixaram (deixei) minha bela roupa camuflada em trapos como a lebre nesse exato momento.